Grito às árvores por socorro,
por uma resposta, um alívio.
Elas só me respondem com sussurros,
com o farfalhar tagarelante entre elas.
Viro as costas desolada!
Só folhas em branco...
Olho o céu,a chuva, observo o vento...
Nada!
Em nenhum deles as palavras que desejo ouvir,
a voz que anseio escutar
ou os olhos que acalentavam meu coração.
Tudo se tornou estranho,
o dia se fez noite.
E nem a lua veio ao meu encontro.